domingo, 22 de junho de 2014

Capítulo 14 Nova Fanfic

     Olá galerinha! Quanto tempo que eu não atualizo essa fic Jesus! Bem gente, pra quem não sabe, os capítulos também são postados no nyah fanfiction nesse link aqui. Caso vocês não estiverem no blog, ainda podem saber se tem ou não capítulo novo, o que é melhor pra mim porque é mais simples e mais organizado! De qualquer forma, fiz um capítulo meio grande pra compensar vocês sobre o que realmente havia acontecido com a Thaty e tem a versão de alguém mais na história! Uhull! Espero que gostem! Fiquem a vontade para comentar o que acharam! E quando eu digo fiquem a vontade, quero pedir comentários mesmo heheh.
          

Fanfic Momentos da Vida
Capítulo 14


 Pov. Thaty
   Não conseguia acreditar no quão burra eu era por só pensar em mim mesma em momentos como aqueles. Quer dizer, a Yaya gostava de fotografia e a Dani, meu Deus, ela estava extremamente feliz aquele dia. Eu não entendia o porquê. Não era ela que odiava o fato de eu simplesmente falar com o primo dela??
   - Tha? - ouvi aquela voz que eu achava que nunca mais iria esquecer. Era aquela pessoa que eu não queria muito ver no momento. Aquela pessoa que eu estava com medo de ver depois do que tinha acontecido no aeroporto. Não, não era o Cauê, e sim o Rafa.
    - Rafa? - eu disse sem me virar pra ele. Nós estávamos na parte debaixo do prédio, eu já tinha saído da escola e pedi a minha mãe para tomar um ar pela vizinhança. Ela disse que eu poderia até sair porque precisava realmente esfriar a cabeça, mas disse que eu não deveria sair do condomínio porque logo mais eu teria que tomar um remédio que o médico tinha me recitado. Ela ainda estava inconformada com o fato de eu ter desmaiado por falta de alimentação balanceada.
   - Oi... Ouvi falar que você desmaiou e foi parar no hospital. Eu te procurei pela escola, mas não te encontrei... - ele suspirou e sorriu pra mim como se estivesse feliz por me ver viva - É verdade?
   - Sim... - ele tirou uma mecha que caiu na minha testa e chegou mais perto de mim no banco - Não tinha comido direito.
   - Ah... Eu fiquei preocupado quando soube... A Dani parecia preocupada também quando foi pro hospital te ver. Disse que você não acordava e que os médicos tinham medo de que você não reconhecesse ninguém quando acordasse.  Eu só não fui porque tive um problema com a família... Pensei que tivesse sido algo realmente muito sério e...
   - A Dani foi me ver no hospital?? - eu quase gritei e então senti uma pontada na garganta, depois de ficar tomando soro no hospital eu ainda me sentia meio fragilizada quando fazia movimentos bruscos.
   - Foi... Você não sabia? Achei que ela tinha te contado. Parece então que ela não ficou muito tempo a ponto de te ver acordar...
   - O que ela foi fazer no hospital? 
   - Ver como você estava ué. Ela disse pra mim que ficou preocupada com você e estava com medo de que tivesse sido por culpa dela. Eu não sabia que ela tinha feito alguma coisa pra você, o que ela fez? Quando perguntei ela não me respondeu.
   Não consegui responder àquela pergunta. O que a Dani tinha me feito? Bem... Ela só não ia com a minha cara por causa do Rafa, mas fora isso acho que não tinha feito nada demais. Será que ela achava que eu tinha desmaiado por alguma coisa relacionada a isso?  Hum... Não fazia muito sentido não na verdade.

                         Pov. Dani
     - Ela está bem não está doutor? - eu acho que fiquei enchendo o saco do médico pela milésima vez com aquela pergunta. 
    - Ela vai ficar bem, senhorita Danielle. Não se preocupe. - ele suspirou enquanto falava comigo e tenho certeza de que quando deu as costas pra mim ele revirou os olhos. Eu estava com medo de ter realmente acontecido alguma coisa com a Thaty, fiquei na sala de espera por um tempão pensando que eu podia ter feito alguma coisa.
   Eu lembro que a Thaty ia para o aeroporto. Não sei como eu soube, acho que reconheci a mãe dela falando com alguém no telefone quando fui até o condomínio do Rafa. Como ele não estava lá, pensei que ela ia viajar e que meu primo iria vê-la no aeroporto. Não sei mesmo o que deu na minha cabeça quando decidi que iria para lá também.
   O Rafa era meu primo favorito, e quando criança eu nutria uma paixonite sem fundamento por ele. Achava que quando crescemos ficaríamos juntos, mas depois de perceber que ele era da minha própria família e que aquilo era ridículo, passei a alimentar um ciúmes por cada garota que ele conversava. Eu não tinha percebido o quanto aquilo era infantil e estava fora do controle até aquela hora...
   Por mais que o Rafael me dissesse que ele e a Tathy eram só amigos, eu não conseguia ter completa certeza do que ele dizia, dava pra perceber que ele sentia algo por ela, algo que no fundo eu queria que ele sentisse por mim, mas que jamais sentiria.  Então eu decidi ir até o aeroporto para pegá-los no flagra, mas jamais imaginei o que faria depois. Eu estava sendo ridícula, mas não percebia o quanto.
   Foi aí que tudo aconteceu. Lembro que vi a mãe da Thaty novamente no telefone e que tinha um carro de bombeiros se aproximando. Vi que um dos banheiros estava pegando fogo e que algumas pessoas corriam para o lado contrário, mas a mãe da Thaty não percebia o que estava acontecendo por estar concentrada na conversa e estar de costas. Eu lembro que vi um extintor de incêndio e tentei pegá-lo, mas não consegui. Eu tentei então falar com a mãe dela, mas ela só fez um gesto para que eu saísse do caminho dela. 
    Quando percebi a Thaty não parecia bem, estava inalando uma fumaça que, na verdade, ainda não estava tão próxima dela. Eu corri para tentar ajudá-la, mas alguém gritou pra mim que era perigoso demais chegar perto dali. Então os bombeiros a cercaram e aí sim a mãe dela percebeu a gravidade do que estava ocorrendo. A filha dela estava no chão desmaiada e eu não pude fazer nada. Pude sim, mas não tive coragem. Eu deveria ter feito alguma coisa, mas não fiz. Me senti totalmente culpada por isso.
   Então fui para o hospital que ela estava indo de táxi e fiquei esperando na sala de espera. O médico não me deixou entrar, e eu fiquei com raiva disso. Liguei para o Rafa para dizer o paradeiro da Thaty e ele ficou preocupado, disse que queria poder vir ao hospital mas estava com problemas com a mãe dele por causa de alguma coisa que ele deixou ligado na tv e não funcionava mais. Eu disse que falaria para ele como ela estava que ele não precisava se preocupar, mas eu mesma não conseguia falar isso com uma voz estável. Acho que depois disos ele deve ter tentado ligar para ela um milhão de vezes e eu pedi para que não a incomodasse até que saísse do hospital.
   Foi aí que mais uma coisa aconteceu. Eu não conseguia ficar muito tempo sentada na cadeira, então passei a andar de um lado para o outro no corredor e as pessoas me olhavam com olho torto. Tentei não reparar muito nelas. Lá pela quinta vez que me levantei para andar, fui pegar um copo d'água e quando me virei esbarrei em alguém e quase derramei água em cima da pessoa.
   Quando olhei para quem era, realmente não sei o que aconteceu. Era um menino alto, que tinha cara de ter a minha idade, com olhos verdes meio escuros e que estava sorrindo. Sorrindo pra mim. Acho que ele era um dos garotos mais bonitos que eu tinha visto na minha vida. E ele estava ali me abraçando. Quer dizer, porque eu quase tropecei nele e tudo mais. É claro que um estranho gato não ia chegar em mim e me abraçar assim do nada.
   - D-Desculpa - eu tremi e quase derrubei de novo o copo d'água.
   - Tudo bem - ele sorriu. Que sorriso lindo era aquele. Eu só não sabia explicar o porquê. Dani, ele é um estranho você nem conhece esse cara, pelo amor de Deus! - Acontece. Aliás, eu ia tomar água também.
   - É- É Cla-ro. - bati na minha testa com a mão livre. Eu estava fazendo papel de idiota na frente de um cara lindo como aquele. Idiota, idiota, idiota.
   - Então... - ele se virou e só ia reparei que estava encarando ele. Meu Deus eu já devia ter saído de lá e voltado pra cadeira! - Você está esperando alguém aqui da emergência, não é? O que aconteceu?
   - Uma amiga minha... Ela desmaiou e hum... Eu não posso entrar porque não sou da família...
  - Ah, entendo. Também estou assim, mas meu pai está falando com o médico pra ver se podemos entrar. - ele tomou um gole da água e me observou como se me conhecesse há algum tempo. Sim, há um minuto no máximo! E ele está falando comigo! Não seja idiota Dani, ele só está puxando assunto com você porque você ficou encarando-o em vez de voltar pra cadeira!
   - Bom... Espero que consiga. Quer dizer entrar. Eu não sou muito amiga da Thaty, a menina que tô esperando pra ver, sabe... Ela é da minha escola e eu vim direto do aeroporto quando a vi desmaiando e não pude chegar perto dela... - tive vontade de bater na testa de novo, é claro que ele não ia entender nada do que eu tava falando!
   - Thaty? - ele olhou pra mim e quase se engasgou com a água - Você quer dizer a Thaís?
  - É Thaís Oliveira, eu acho que é assim o nome dela... Por que? Você conhece ela? - ai meu Deus ele conhecia ela??? 
  - Wow! Que coincidência! Ela é minha amiga também! É a mesma pessoa que estamos tentando entrar pra ver como ela está! Acabamos de chegar de viagem e a mãe dela estava doida falando que ela tinha ido pro hospital! Que doidera! - ele riu e passou a mão no cabelo castanho que tinha um mini topete. Ele era tão lindo! Menos Dani, menos, essa é a primeira vez que você vê o cara pelo amor de Deus!
   - É s-sério? Quer dizer... você também veio ver a Thaty? - é o que ele acabou de dizer idiota! - Ah.. É nossa! Que coincidência mesmo!
   - Qual o seu nome? - ele tava perguntando meu nome? Demorei pra responder por causa do choque.
   - Dani, Danielle. E você? - ele apertou a minha mão como se fosse a coisa mais normal do mundo. Apertar a mão de alguém assim só se for realmente muito educado.
   - Sou Cauê. Conheço a Thaty desde pequeno. - e sorriu.

Bia

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